Evento tem entrada
franca e é realizado no Parque Linear Capivari, a Lagoa do Mingone
O projeto Fazendo Arte no Parque reúne skatistas e rappers e
é realizado mensalmente pelo grupo de
artistas Geração Underground, com apoio da Secretaria Municipal da Cultura no
Parque Linear Capivari, a Lagoa do Mingone. Confira a entrevista com
integrantes do grupo de Americana e Santa Bárbara d´Oeste.
Reportagem - O que
vocês acham da iniciativa de realização do “Fazendo Arte no Parque”?
Ed - Cara, é
excelente. Pois o rap, o hip hop como um todo, precisa disso, entendeu?
Inclusive deste apoio que está recebendo da Secretaria da Cultura
Reportagem – Mas a
iniciativa começou sem apoio...
Ed - É. Sem
apoio. O que é melhor ainda. Isso mostra que o pessoal do hip hop está
começando a mudar No caso, os meninos aí estão fazendo ensaio na rua, o “Aqui
Tem Grupo Ensaiando”. Eu já fui, inclusive, lá uma vez. Então, a partir do
momento que eles conseguiram isso aí, vão abrindo as portas para os grupos
Trazendo conhecimento para esses artistas. Faz com que os grupos mostrem a cara
e que o evento cresça cada vez mais. E pelo que eu vi eles já começaram e agora
é um evento que acontece todos os meses. Então é uma vitória grande para o
movimento.
Reportagem – Você
acha que é uma vitória para o Movimento Hip Hop?
Ed - Com certeza
mano.
Reportagem – Vocês
moram onde?
Ed – Em
Americana.
Reportagem – E vocês
têm de vir de Americana até aqui para encontrar espaço para se apresentar? Lá
existem espaços para vocês mostrarem o trabalho de vocês?
Ed – Lá é mais
apertado que aqui. Mas está começando a ter uns movimentos asssim. Mais na área
de dança. Mas eu acredito que em breve já vão começar abrir espaços pára os
grupos de rap também.
Reportagem – Magrão,
o quer você acha desta iniciativa?
Magrão –
Realmente é gratificante poder participar disto. É bom para todo mundo. Isto mostra que as pessoas estão se
organizando e lutando para fazer essa festa bonita. Eu já vim ano passado aqui
para curtir, vi o Sistema Negro. Eu já conhecia o evcento. Estive aqui ano
passado só para curtir, dar um rolezinho, aproveitar a festa e tal. Quero
agradecer ao Kpóne, ao Sinistro, ao Gallo, pela chamada, pelo convite. Então eu
acho que está todo mundo de parabéns. O rap, o hip hop, estão ganhando.
Reportagem – Você
também mora em Americana?
Magrão – Não.
Hoje eu estou morando em Santa Bárbara d´Oeste, vizinha ali de Americana, mas
eu to sempre em Americana que eu considero como minha casa também. Então
estamos juntos aí.
Reportagem – Você
sente também essa falta de espaço para o hip hop?
Magrão – É o que o Magrão falou. Ali é mais o break, o grafite. Já para o rap o negócio está meio devagar por lá. Mas eu acredito que vai crescer muito também.
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