Apresentação fez parte
da edição do domingo de Páscoa pelo Geração Underground
Reportagem – O que
vocês acham desta iniciativa de promover o Fazendo Arte no Parque?
Ratão – Bacana. É
um evento muito importante A gente chega aqui, as pessoas trazem as famílias,
ficam à vontade. É um ambiente bacana. Dá espaço aos esportes também, no caso o
skate. Acho muito importante para a periferia sim.
Reportagem – Vocês
moram onde?
Ratão – A gente é
do São Bernardo, do bairro São Bernardo e viemos até aqui para mostrar nosso
trabalho.
Reportagem – Vocês
sentem falta de mais espaços como este em Campinas para os grupos se
apresentarem?
Ratão –
Ultimamente está difícil mesmo de encontrar lugar para se apresentar. É uma
pena que não esteja havendo tantos eventos como este.
Reportagem – Como
vocês definem o estilo de vocês?
Ratão – A gente
faz um gospel , que é levar ao próximo a palavra de Deus. A coisa mais positiva
é essa. A gente fazia um rap que não era gospel, mudamos o estilo, mas com
respeito aos outros estilos também.
Reportagem – Você
acredita que o rap gospel está em
ascensão?
Ratão – Acredito
quer cada vez mais tem grupos fazendo essa opção do rap gospel. Eu ouvi, gostei
e adquiri isso para mim, para meu trabalho como rapper.
Reportagem – O que te
levou a fazer rap?
Ratão – Um pastor
pediu para em fazer música para ele e aí eu fiz e gostei. A gente já tinha o
grupo. Há uns dez anos que a gente já tem o grupo, com nome de Burguesia na
Mira e aí a gente mudou para retrato falado com este novo estilo. Acho que quem
está entrando para om rap agora não deve se iludir, pois rap é uma coisa séria,
não é uma brincadeira. Tem muito moleque chegando aí e que ainda não tem um
entendimento certo da coisa. O funk também está predominando, tomando a cabeça
da rapaziada. Nada contra. Eu respeito. Mas a coisa é séria e tem que ver o que
fala porque existem pessoas com pensamentos diferentes e você tem que saber
interpretar bem aquilo que está ouvindo e o que está falando. É isso aí.
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