ARTE E MOVIMENTO Grupo de Mogi Guaçu participa do Fazendo Arte no Parque

Evento é realizado mensalmente pelo Geração Underground no Parque Linear Capivari

Diego e Tiago, ambos do grupo de rap Lado a Lado deram entrevista em que falam da importância da realização de eventos como o “Fazendo Arte no Parque” que foi realizado na tarde de domingo de Páscoa (20 de abril de 2014) e que reuniu rappers e skatistas, famílias inteiras, tanto idosos quanto crianças para ver esta expressão cultural feita na Região Sudoeste de Campinas. Confira a entrevista na íntegra:

Reportagem – O que você acha da iniciativa do Geração Underground em estar promovendo este evento mensal que é o Fazendo Arte no Parque?

Diego – É a primeira vez que a gente cola aí . Nós somos de Mogi Guaçu e Mogi Mirim ali ... É a nossa primeira vez e o bagulho tá da hora. Tem gente para caramba prest6igiando e estamos aí para fortalecer e para somar, entendeu?

Reportagem – Você acha que faltam espaços para o rap e para a cultura em geral?

Diego – Ah, com certeza, não é? O espaço é pequeno, tá ligado? Mas com fé em Deus a gente taí9 para batalhar e conquistar É assim que gente segue, este o nosso raciocínio, mas com certeza os espaços são poucos para a geração que está vindo aí de artistas do hip hop. Mas eu tenho certeza que isso aí ainda vai estourar e o rap vai voltar a ser o que era, do jeito quer a gente pensa.

Reportagem – Há quanto tempo vocês estão na caminhada?
Tiago – Faz três anos que a gente tai na caminhada e o grupo se formou porque a gente é familiar, somos primos, os dois gostam do rap nacional e resolvemos colocar nossas ideias em prática.

Reportagem – Como que vocês avaliam a cena do rap, não só na região de Campinas, mas no Brasil?

Tiago – Pelo menos para mim o rap permanece vivo. Se para muitos não parece vivo, para mim está mais vivo do que nunca.

Reportagem – Como vocês definem o estilo de rap que vocês fazem?


Diego – É o gangsta, tá ligado? A gente protesta, entendeu? A gente fala o que é verdade, sem tirar ninguém, sem menosprezar ninguém. Essa é a nossa ideia. É o respeito. E o gangsta também é amor. Mostra a verdade da periferia. Não é porque é gangsta que precisa matar, que precisa roubar. O gangsta é a mensagem. E assim vai permanecer. Essa é minha ideia. Eu tenho o máximo respeito por quem está começando, como a gente está começando também. Mas também o máximo de respeito à escola, à faculdade, entendeu? Esse negócio de modinhas com a gente não tem vez, não. A gente curte o original rap nacional. E é desse jeito que a gente segue. E quero deixar um salve aí para a rapaziada que se identifica com a nossa ideologia. Lado a Lado, Mogi Guaçu, 019, salve quebrada! Salve São Mateus Salve Terceiro Território, salve Mano Crazy, salve PH, salve toda a quebrada da zona leste,estamos juntos e é desse jeito.

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