ARTE E MOVIMENTO Documentário homenageia Dina Di, a rainha do rap

Exibição foi no programa Fazendo Arte no Parque realizado pelo Geração Underground

Um dos destaques da última edição do “Fazendo Arte no Parque”, realizado pelo Geração Underground e com apoio da Secretaria de Cultura da Prefeitura de Campinas, foi  a exibição pública e gratuita do documentário “Di Nadi Não Tem Derrota”, que resgata memórias de uma das mais importantes rappers do Brasil e que viveu em Campinas.
A exibição foi realizada no Parque Linear Capivari, a chamada Lagoa do Mingone, na região Sudoeste de Campinas. Quem fala mais sobre a iniciativa é a comunicadora Myung Baldini que deu entrevista exclusiva sobre assunto. Confira a entrevista na íntegra:

Reportagem – O que você acha da iniciativa do Geração Underground em promover este evento?

Myung Baldini – Olha, eu acho que é muito massa. Estão de parabéns A gente reclama muito que não tem nada cultural acontecendo em Campinas, mas isso não é verdade, pois na cena do hip hop, na cultura de rua tem eventos tem eventos e isso que o Geração Underground tem feito é um exemplo. O Sinistro e o Kpone estão de parabéns quando eles trazem tanto aqui para do Mingone, tanto quanto para o Jardim Telesp que é para a galera do bairro, levar a cultura para as pessoas. Em Campinas eu acho que a Cultura hip hop tem feito sucesso e espero que isso continue e cresça cada vez mais.

Reportagem – E sobre o vídeo? Como surgiu a iniciativa de fazer este documentário?

Myung – Foi o seguinte: O André, que é o diretor do filme, ele estava no último semestre e a gente fez Unicamp, fez Comunicação onde a gente tinha que fazer um Trabalho de Conclusão do Curso, o TCC. Ele conheceu a história da Dina Dio, ficou sabendo das músicas dela. Nós não somos de Campinas Eu sou de Sorocaba e ele de Poços de Caldas. A gente conheceu a Dina Di quando estava na Unicamp. Sabendo que ela era de Campinas, conversando com o pessoal , a gente viu que as pessoas não conheciam bem a história dela. Aí a gente resolveu investigar e buscar saber mais. E mandamos o projeto para a Prefeitura de Campinas. O projeto de um documentário. Porque ela era a rainha do rap, pô, como é que ninguém conta a história da rainha do rap, não é? Então a gente mandou o projeto e a Prefeitura felizmente aprovou o projeto e a gente começou a produzir o documentário no ano passado.

Reportagem – Em quanto tempo vocês fizeram o documentário?

Myung – Ah, a gente ainda está fazendo! A pesquisa é que foi o mais difícil. Por que a gente encontrava com as pessoas, mas como ela ficou aqui, mas depois foi fazer carreira em São Paulo, tinha muita gente dispersa. Tinha uma galera de Brasília também que foi muito importante na história dela. Mas como tiha que reunir essas pessoas, colher os depoimentos, foi muita correria. Para marcar entrevista com a Rúbia, por exemplo, foi muito difícil porque todo fim de semana ela estava fazendo show. A aprovação do projeto foi em agosto do ano passado. Ainda não tem um ano.

Reportagem – Vocês estão fazendo mais coisas ainda?

Myung – Isso. A gente conseguiu agora um material de arquivo com imagens da Dina Di, que a gente quer colocar no nosso filme, então isso vai demorar um pouquinho mais. Vai surgindo coisa nova e a gente vai querendo colocar. Uma hora vai acabar (risos) ... Mas vai demorar um pouquinho.

Reportagem – Você já cohecia o hip hop?

Myung – Olha, eu conheci o hip hop na minha adolescência. Eu morei no Mato Grosso do Sul na minha adolescência. O que chegava lá para mim era o rap nacional e os Racionais. Então eu curtia, mas não conhecia a cena do hip hop brasileiro como a gente com heceu agora. Isso trouxe muito conhecimento para a gente porque é muita gente todo dia produzindo cultura.

Reportagem – E agora vocês vão apresentar o documentário onde mais?


Myung – A ideia é que quando ele estiver finalizado a gente coloque o vídeo na internet para que todo mundo possa ver. E vamos fazer isso ainda nesse primeiro semestre e colocar na internet de graça para a as pessoas verem. Não é um filme de fins comerciais. A gente vai entregar umas 100 cópias para as escolas e instituições culturais de Campinas.

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