Unicamp


 

 

Especialistas debatem temas relacionados à bioenergia

Workshop promovido pela Unicamp abre espaço para reflexões sobre o desafio da diversificação da matriz energética brasileira

 

Docentes, pesquisadores e estudantes da Unicamp e de outras instituições de ensino e pesquisa participaram nesta segunda-feira (26) do Workshop Bioenergia, promovido pela Pró-Reitoria de Pesquisa da Universidade. O evento, idealizado pelo vice-reitor executivo de Relações Internacionais, Luís Cortez, abriu espaço para a discussão de diversos aspectos ligados ao tema, bem como promoveu a aproximação entre especialistas de diferentes áreas que conduzem estudos voltados ao desenvolvimento de fontes energéticas renováveis. O workshop foi realizado no auditório da Faculdade de Ciências Médicas (FCM).

 

 

 

 

O reitor Tadeu Jorge

 

O vice-reitor executivo de Relações Internacionais, Luís Cortez

 

De acordo com o reitor José Tadeu Jorge, que presidiu a mesa de abertura do workshop, o tema da bioenergia é vital para o desenvolvimento do país. Ele lembrou que a Unicamp tem participado historicamente do esforço para ampliar a participação das fontes renováveis na matriz energética brasileira. "Nos anos 70, nós participamos das ações para a produção de biocombustível a partir do óleo de palma. Em seguida, também estivemos envolvidos nas discussões que culminaram com a criação do Pró-Álcool. Agora, estamos novamente comprometidos com a busca de novas fontes de energia limpa, um desafio indispensável para a humanidade. O desafio é enorme, mas entendo que temos capacidade para atacar essa questão", afirmou.

 

A pró-reitora de Pesquisa da Unicamp, Gláucia Pastore, destacou a importância da participação de especialistas de diversas áreas no evento, visto que o tema da bioenergia exige abordagem multidisciplinar. Segundo ela, nenhuma nação pode, na atualidade, prescindir de pesquisas nesse segmento, visto que ele contribui para reduzir a agressão ao ambiente, além e gerar empregos e riquezas. "Todas as missões estrangeiras que vêm visitar a Unicamp para discutir projetos de cooperação citam a bioenergia como um dos temas de interesse", disse.

 

O vice-reitor executivo de Relações Internacionais, Luís Cortez, lembrou que existem dois pontos cruciais em relação à ampliação das fontes renováveis na matriz energética do país: a formação de recursos humanos qualificados e a realização de pesquisas de ponta. "Na Unicamp, nós temos condições de fazer as duas coisas. É importante destacar que se quisermos fazer com que nossa matriz energética conte, daqui a 20 anos, com mais de 50% de fontes renováveis, temos que começar a trabalhar desde agora", considerou.

 

Durante o evento, os participantes tiveram a oportunidade de discutir as diretrizes do curso de doutorado integrado em Bioenergia, oferecido conjuntamente pelas três universidades estaduais paulistas – Unicamp, USP e Unesp. As aulas começarão em março de 2014 e oferecerão 20 vagas. Outro assunto que mereceu destaque ao longo do dia foi a atuação do futuro Centro Paulista de Bioenergia, iniciativa também das três universidades paulistas em parceria com o governo do Estado de São Paulo e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

 

Também participaram da mesa de abertura do Workshop Bioenergia as pró-reitoras de Pós-Graduação e Desenvolvimento Universitário da Unicamp, as professoras Itala Maria Loffredo D'Ottaviano e Teresa Dib Zambon Atvars, respectivamente.

 

 

Doutorado internacional 
A Câmara de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) da Unicamp aprovou na última terça-feira (4) a criação de um doutorado internacional em bioenergia. O curso, que terá início em março de 2014, faz parte de um programa de pós-graduação a ser criado de modo integrado entre a Unicamp, USP e Unesp. 

"O processo de seleção deve começar no segundo semestre deste ano. O doutorado contará com cinco linhas de pesquisas, que serão as mesmas do Bioen [Programa de Pesquisa em Bioenergia] da Fapesp: biomassa, tecnologia, motores, biorrefinaria e sustentabilidade. O curso já foi aprovado pela Capes [Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior] e começará com nota quatro. A ideia é que seja inovador e tenha grande projeção internacional", revelou Luís Augusto Barbosa Cortez, titular da Vice-Reitoria Executiva de Relações Internacionais da Unicamp. 

Estudioso da área e docente da Faculdade de Engenharia Agrícola (Feagri), Luís Cortez explica que a bioenergia representa cerca de 30% da matriz energética brasileira.  "Do ponto de vista internacional o tema é muito importante por ser uma alternativa na redução das emissões que causam o efeito estufa. E o principal desafio é a questão da sustentabilidade", argumenta. 

O novo curso, informa o docente, será coordenado pelo professor Antônio José de Meireles, da Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA) da Unicamp. Ele acrescenta que a criação do curso de doutorado é um desdobramento de outra iniciativa, o Centro Paulista de Pesquisa em Bioenergia, formulado em 2010, por meio de um convênio entre o Governo do Estado de São Paulo, a Fapesp, USP, Unicamp e Unesp.  

 

 

 

Unicamp de Portas Abertas acontece no dia 31 de agosto

 

O evento Unicamp de Portas Abertas (UPA) acontece no dia 31 de agosto e contará com uma programação ampliada em relação aos anteriores. O objetivo é oferecer ao público [são esperados cerca de 40 mil estudantes de ensino médio de todo o país] um painel abrangente das ações desenvolvidas pela Universidade nas áreas de ensino, pesquisa e extensão e também no âmbito da cultura e das artes. Além da oportunidade de conhecer os laboratórios das faculdades e institutos, os visitantes também poderão participar de atividades que estarão concentradas no Centro de Convenções e no espaço do estacionamento situado ao lado. Leia mais no site http://www.upa.unicamp.br/

 

Leia as reportagens da Revista da UPA:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Centro de Memória oferece curso de preservação de monumentos artísticos

 

 

Maestro Antonio Carlos Gomes, nome rapidamente associado à cidade de Campinas ao ser pronunciado, foi homenageado com um monumento público artístico pelo artista Rodolfo Bernardelli em 1960. Se na época a exuberância da obra alegrou os olhos da cidade, hoje alegra as mãos de vândalos, despreocupados com o valor urbano e educacional do patrimônio público. Em Campinas são mais de 100, lembrando personalidades, datas e eventos importantes. Com o objetivo de promover uma cultura profissional na manutenção correta dessas obras, o Centro de Memória da Unicamp realiza o curso "Profissionalização na Preservação do Patrimônio Cultural" a partir de 14 de setembro. 

 

As inscrições para o primeiro módulo encerram-se nesta sexta-feira, 30 de agosto. Do dia 1º ao dia 25 de setembro serão realizadas as inscrições para o módulo 2. Os interessados devem efetuá-las pelo e-mail restauro@unicamp.br. As aulas serão ministradas no Centro de Integração Social (CIS-Guanabara).

Tentativas incorretas de manutenção também podem levar à depreciação do bronze e da pedra nobre utilizados na construção de monumentos como o de Carlos Gomes, de acordo com o professor do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) Marcos Tognon, um dos coordenadores do curso. Sendo assim, além de oferecer base teórica a gestores públicos responsáveis pela conservação, em seu primeiro módulo, o grupo também oferecerá, aulas práticas a servidores responsáveis pela manutenção de praças e espaços urbanos de municípios da região administrativa de Campinas, no segundo  módulo. Ao todo, foram convidados 90 municípios, entre eles os 19 pertencentes à Região Metropolitana de Campinas (RMC). As aulas acontecerão em três sábados, das 9 às 17 horas.

De acordo com Marcos Tognon, o curso será realizado em três sábados, das 8h30 às 17h30. A oferta abrange 90 municípios da região administrativa de Campinas. 

Durante um levantamento realizado a partir de 2005 por um grupo de estudos para conhecer melhor a gestão de bens culturais em algumas cidades do Estado de São Paulo, foi notória a depreciação progressiva e forte de monumentos. As obras são monitoradas tanto no campo da museologia quanto no de bens móveis e patrimônio artístico.

 

Parte da depreciação dos monumentos deve-se a fatores como chuva ácida, vandalismo, mas o grupo notou que, pelo lado das prefeituras, o know-how sobre a manutenção desses monumentos é pequeno ou ineficiente, segundo Tognon. "Alguns, como o de Carlos Gomes, passaram por restauros equivocados. Além disso, já teve peças roubadas, serviu de assento para estudantes universitários até ser derrubado e foi pichado. "Em uma tentativa de tirar a pátina, a cor do bronze foi alterada. Pintaram com óleo para escurecer de novo e, como não conseguiram, envolveram em saco preto para lixo."

 

De acordo com Tognon, é necessário transmitir aos gestores informações de atividades que podem garantir a longevidade pra monumentos sem necessidade de restauro. "Como orienta o lema: melhor conservar que restaurar". Já para o módulo dos funcionários foram adquiridos equipamentos simples mas adequados para a atividade de limpeza e manutenção das obras. Os recuso foi obtido em edital PEC da Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários (Preac) da Unicamp. Somados, os equipamentos podem chegar a R$ 8 mil, o que não oneraria tanto os cofres municipais.

Num terceiro módulo, a ocorrer em março de 2014, o grupo convidará jovens interessados em se capacitar na área de limpeza e manutenção de patrimônios. Tognon explica que se não houver política de preservação urgente os monumentos tendem a desaparecer, já que quase todos estão chegando a uma idade centenária, quando ficam suscetíveis a fadiga material. "Até antes da Segunda Guerra Mundial, tínhamos um número grande de monumentos inaugurados, mas nos últimos dez anos o número reduz notoriamente."

Para Tognon, não adianta ter um patrimônio adequadamente conservado e limpo sem que ele tenha um papel de fato importante para a sociedade, como atividades educacionais e de turismo cultural. "A ideia é pensar numa continuidade do trabalho desenvolvido no curso, estimulando novos gestores a se preocuparem em atuar nas áreas de educação, enviando material para a rede de ensino público; e turismo cultural. O curso pode vir a ajudar na articulação de municípios, por meio dos gestores. Mococa tem três esculturas importantes de Bruno George, que nasceu lá, mas não explora", exemplifica Tognon.

Para o próximo ano, o grupo pretende lançar uma atualização em homenagem aos 40 anos do catálogo "Campinas em pedra e bronze", que marcou o bicentenário da cidade, com a publicação de monumentos e placas do município. A publicação de 2014, segundo Tognon, deve mostrar o estado de conservação das obras 40 anos depois. 

Serviço
Curso "Profissionalização na Preservação do Patrimônio Cultural
Módulo 1 (gestores) - 14, 21 e 28 de setembro (inscrições até 30 de agosto)
Módulo 2 (servidores) - Inscrições de 1 a 25 de setembro
Dados para inscrição na página do CMU.

 

 

 

 

 

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