Candidatura Apartidária

Minha proposta de candidatura apartidária é que qualquer pessoa possa ser candidata a cargo de vereador, prefeito, deputado, senador e presidente, sem ter um partido. Simples assim. E o financiamento da campanha tem que ser pensado pois um milionário pode gastar mais que um pobre e aí o rico faz um tratamento de marketing e com sua grana fará mais propaganda. Então teria de ser financiamento público.

Começaríamos com a eleição do ano que vem para presidente, deputado e senador, ou nas próximas para vereador e prefeito. Em vez de partidos talvez os candidatos organizassem redes de militantes, apoiadores etc. E a palavra rede aqui não é apologia à Marina Silva que tenta, sim, criar mais um partido. Não sou partidário dela.

Os partidos hoje são muito parecidos e a gente sempre ouve falar de bancada evangélica, bancada ruralista e tal, ou seja, os políticos usam os partidos e se organizam em torno de comunidades suprapartidárias. A bancada "X" pode ter um um político ao lado do outro, mesmo que sejam completamente diferentes no plano ideológico. Então ele entra no Partido Ordem e Progresso, mas vota junto com o Desordem e Regresso pois são da mesma bancada de interesse econômico.

Se os partidos fossem necessários, com todo o respeito, quando chega uma proposta de CPI, por exemplo, para investigar um sistema de transportes, não é possível que só uma parte da bancada do partido assine o documento. E o resto do partido, virararam partidários do governo e continuam usando suas estrelinhas, passarinhos e coisinhas bonitinhas que representam essas máquinas eleitorais.

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