Taïs Reganelli, cantora, compositora e musicista, com sua Banda, foi a atração cultural de ontem, quarta-feira, dia 19 de dezembro de 2012, às 20h30, na Tenda Magia do Natal da Prefeitura de Cosmópolis, na Praça do Rodrigo (Presidente Kennedy) região central da cidade da Região Metropolitana de Campinas (RMC). Taïs Reganelli nasceu em 21 de novembro de 1978, em Berna, na Suíça, onde iniciou sua relação com a música. Sua carreira como cantora começou quando tinha apenas 9 anos. Entre o Brasil e a Europa, Taïs passou uma temporada na Itália aproveitando para aperfeiçoar sua voz e compor canções que marcariam seu trabalho adiante. Ao longo de mais de 15 anos de carreira formou um duo com o violonista e compositor Henrique Torres.
Desta parceria resultaram dois CDs com tiragens esgotadas, além de inúmeros shows pelo Brasil, Europa, América Central e participação em discos de outros artistas.A cantora abriu os shows dos músicos mais renomados da música popular brasileira como Toninho Horta, Toquinho, Zé Rodrix, Guilherme Arantes, Leila Pinheiro e Maria Gadú. Participou de diversos projetos e festivais de música. Como convidada especial, cantou nos CDs dos músicos Gustavo Souza, Tatiana Rocha, Nando Freitas, João Paulo Maradei, Roberto Bach, Paulo Newton, Doca Furtado, Diego Moraes e Casa Caiada.
Além da carreira de cantora e compositora, Taïs mostra versatilidade no teatro e no cinema. Em 2007 e 2008 participou de trilhas sonoras das peças "Zero Zero Alpiste" e "Folias do Coração", do CD do grupo teatral Cia do Latão e, no cinema, deu sua voz ao curta metragem “Aurora” de Juliano Luccas, jovem diretor em destaque no circuito cinematográfico da América Latina. Recentemente, Taïs Reganelli se apresentou na Nicarágua como convidada do festival da Poesia de Manágua e também da Embaixada Brasileira. Em 2009 lançou seu primeiro trabalho solo como cantora e compositora no CD intitulado “Antes que a canção acabe”. São 12 canções arranjadas por Henrique Torres, Dante Ozzetti, Fernando Baeta, Martin Eikmeier e o maestro Laércio de Freitas. Taïs Reganelli abre um novo cenário para a Música Popular Brasileira.
Ela lançou recentemente seu mais novo CD. Leve é a melhor definição para a fase da cantora e compositora mas também para a vida pessoal de Taïs Reganelli. Canções delicadas, melancólicas com elementos e estilos que Taïs ainda não havia experimentado, passando das valsas ao rock. O trabalho atual de Taïs expande fronteiras. É resultado da influência de diversos países, culturas e regiões. É seu trabalho mais globalizado, plural e que não tem e não precisa ter um gênero definido. É por essa diversidade e sensibilidade que, depois de um período de turbulências, seu 3º. disco vem com carga musical e emocional específicos. Um suspiro, e aí está o trabalho novo, o disco “Leve” (2011 – independente).
Eli Fernandes: Taïs, o que você achou de tocar em praça pública em Cosmópolis para um público de famílias inteiras, jovens, idosos, crianças?
Taïs Reganelli: Adoro cantar para famílias, acho que tenho um público grande de idosos, crianças, não sei explicar porquê, mas acho muito gostoso. São sinceros, sensíveis. Talvez seja variado também porque o repertório tem um pouco de tudo. De valsa a samba.
Qual sua ligação ou o que tem em comum com Cosmópolis. Você é imigrante ou filha de imigrantes europeus?
Taïs: Acho que deve ser a quarta vez que canto em Cosmópolis e não teve nenhuma vez que não tenha sido especial. O público sempre me recebeu muito bem. Dessa vez ainda teve o charme da Praça decorada e da descoberta da Arara. Nunca tinha ouvido falar de uma arara que morasse numa praça.
Sua música é um mix e no show tem também um jogo de cena e uma delicadeza nos olhares. Qual é a sua fonte de inspiração?
Taïs: Acho que eu e os músicos nos inspiramos uns nos outros. A gente gosta do que faz, muitas vezes ficamos emocionados. Muitas coisas acontecem apenas uma vez e nunca mais. São os momentos que fazem cada música ser especial. Existe uma troca grande entre a gente.
No momento que estive na Tenda da Magia do Natal, vocês tocavam Madredeus, uma música que gosto muito. Que mais vocês tocaram e como está o seu trabalho?
Taïs: A grande maioria do repertório é autoral, seja meu, ou de amigos compositores. São composições que entraram em um dos meus três discos, aquelas que eu sentia saudade de tocar. Foi uma seleção difícil e muito particular.
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