As mudanças climáticas e as redes

Uma oficina e exposição sobre Redes e Mudanças Climáticas estão sendo realizados de terça a sábado, por tempo indeterminado no jardim e num dos espaços de exposição do MIS (Musei da Imagem e do Som), com entrada françca, das 10h às 16h, em Campinas. É trabalho de alunos do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor) da Unicamp (Universidade Estadual de Campínas. Quem explica é um dos participantes, Eduardo de Oliveira Belleza, formando e mestrado pela Faculdade de Educação da Unicamp (universidade de Campinas). O MIS fica na rua Regente Feijó, 859 - Centro, Campinas - SP, 13013-052, telefone (19) 3733-8800. Confira e entrevista:

Reportagem - Qual é a proposta com essa exposição "Mudanças Climáticas" que conta com envolvimento dos frequentadores em formar novas redes?

Eduardo de Oliveira Belleza – A gente está criando uma revista eletrônica sobre mudanças climáticas e o primeiro número dessa revista vai estrear com sua primeira edição cujo tema são as redes. E aí, preocupado com o que deste tema pode conectar outras versos e outros entendimentos do que sejam essas redes, a gente se propôs a vir aqui ao MIS e fazer uma série de instalações com esse mesmo tema propondo que as pessoas possa intervir nas instalações e propor, com essas instalações outros entendimentos do eu sejam redes, redes de conhecimento, redes de captura, redes da ciência redes da arte.

Reportagem - E porque exatamente redes?

Eduardo - A gente, em nossa reunião de pauta do Labjor chegou a esse pensamento de que as redes de conhecimento que hoje colocam para a gente alguns problemas acerca das mudanças climáticas e das questões que esses problemas trazem para a nossa humanidade. Então tema redes foi escolhido como tema para inaugurar essa revista. Para levantar o assunto, não só sobre as mudanças climáticas, mas principalmente como que o conhecimento sobre mudanças climáticas está sendo construído.

Reportagem - E como que as pessoas implicadas neste conhecimento passam a atuar...

Eduardo - Sim. Como que s pessoas que se afetam com esse conhecimento produzem ou reproduzem outros conhecimentos acerca desse problema. Então, redes, nos pareceu ser interessante para pensar essa multiplicação de inúmeras versões daquilo que sejam mudanças climáticas, mas também do que é o próprio conhecimento, a própria conexão com a ate, com a filosofia, com a ciência...

Reportagem - O que você considera do resultado até agora?

Eduardo - É difícil considerar um resultado porque a oficina, elas está acontecendo num movimento de interferência nessas instalações. Então esse movimento de interferência é muito mais interessante para a gente do que o resultado dessas interferências. Nos interessa com mais força o processo de relação com essas obras com essas instalações. A gente ainda não chegou a um momento de pensar num resultado, mas sim do que as perguntas estão colocando para a gente. A gente começou a fazer isso na semana passada. Ainda é um momento em que a gente ainda está fazendo essas interferências e a exposição vai ficar aqui por mais alguns dias. A gente ainda não tem certeza de quantos dias. Venham para cá, mexam, cortem, interfira, colem, façam imagens ... A ideia é que ela possa ser gestada coletivamente. Então por isso o convite para que as pessoas venham para o MIS, conhecer esse espaço, intervir nesse espaço, E que possam intervir à vontade naquilo que já está sendo feito. 

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