DESTAQUES DA PROGRAMAÇÃO DO MIS CAMPINAS EM OUTUBRO
Circuito MIS de Cinema
Dia 3, quinta-feira, 19h30
CASABLANCA
Direção de Michael Curtiz.
Casablanca é a rota obrigatória de quem está fugindo dos nazistas na Segunda Guerra Mundial. É lá que Rick Blaine (Humphrey Bogart) cuida de um night club e ajuda fugitivos de guerra, apesar da pressão a favor dos alemães. No mesmo local ele reencontra Ilsa (Ingrid Bergman), sua ex-amante que partiu seu coração. Ela agora está com o marido, Victor (Paul Henreid), um homem da resistência francesa que precisa da ajuda de Blaine para fugir dos nazistas. O amor entre Blaine e Ilsa renasce e eles precisam decidir: ele a ajuda a fugir com o marido? Ela segue com seu marido ou fica em Casablanca com Blaine? Vencedor dos Oscars de Melhor Filme, Direção e Roteiro. EUA, 1942. Preto e Branco, 102 min.
Dia 5, sábado, 16h
O ANJO AZUL
Direção de Josef Von Sternberg.
Este clássico alemão lançou Marlene Dietrich para o estrelato. O filme baseia-se num romance do escritor alemão Heinrich Man, irmão de Thomas Mann. La Dietrich é Lola-Lola, uma cantora de cabaré por quem o rígido e severo professor Unrath (Emil Jannings) acaba se apaixonando. Eles se casam, mas a união vira um inferno e leva o homem pobre e conservador à ruína. A direção é de Josef Von Sternberg, parceiro de Marlene Dietrich em mais seis filmes, como O Expresso de Shangai e A Vênus Loira. Alemanha, 1930. Preto e Branco, 90 min.
Dia 5, sábado, 19h30
CINCO VEZES FAVELA
Direção de Marcos Farias, Miguel Borges, Leon Hirszman, Joaquim Pedro de Andrade e Carlos Diegues.
Cinco Vezes Favela é um filme brasileiro de 1962, considerado uma das obras fundamentais para o advento do chamado Cinema Novo no Brasil. O filme apresenta cinco histórias separadas, cada uma delas com diferentes diretores: Marcos Farias, Miguel Borges, Cacá Diegues, Joaquim Pedro de Andrade e Leon Hirszman, que retratam personagens e situações das favelas cariocas. O filme foi produzido pelo Centro Popular de Cultura (CPC) da União Nacional dos Estudantes (UNE). Brasil, 1962. Preto e Branco, 92 min. A exibição será precedida do curta "Aruanda" de Linduarte Noronha.
Dia 10, quinta-feira, 19h30
OLHE PRÁ MIM DE NOVO
Direção de Kiko Goifman e Claudia Priscila.
Um road-movie no sertão nordestino que acompanha a história de Silvyo Luccio, um transexual masculino. Ele expõe suas inquietações e dramas pessoas ao viajar com a equipe por vários Estados do Nordeste, para interagir com outras pessoas vítimas de preconceito. Mostra situações do cotidiano de algumas pessoas que estão à margem da sociedade, praticamente isoladas no meio do agreste. Brasil, 2010. Colorido, 79 min. A exibição será precedida do curta "Vestido de Laerte" de Claudia Priscila e Pedro Marques.
Dia 11, sexta-feira, 19h
O QUADRO NEGRO
Direção de Samira Makhmalbaf
Um grupo de professores atravessa as montanhas do Irã, carregando quadros-negros em suas costas, em busca de estudantes. Assustados com o ensurdecedor e repentino barulho de helicópteros, eles saem correndo tentando se proteger. Com a confusão, o grupo acaba se separando. Agora, cada professor passa a conhecer novas pessoas e novas realidades, criando várias narrativas. Irã/Itália/Japão, 2000. Colorido, 85 min.
Dia 12, sábado, 16h
A FONTE DA DONZELA
Direção de Ingmar Bergman.
"A Fonte da Donzela" é um dos filmes mais impressionantes do mestre Ingmar Bergman, no qual ele volta a explorar o imaginário medieval de O Sétimo Selo. Na Suécia do século XIV, num país dividido entre o cristianismo e o paganismo, um casal de cristãos fervorosos pede para a bela filha ir levar velas para a igreja do vilarejo. No caminho, a jovem é estuprada e assassinada por dois pastores de cabra, que sem saber acabam indo à casa dos pais da moça para pedir comida e abrigo. Vencedor do Oscar e do Globo de Ouro de melhor filme estrangeiro, "A Fonte da Donzela" traz ótimo elenco liderado pelo grande Max Von Sydow (O Exorcista) e conta com belíssima fotografia do genial Sven Nykvist. Suécia, 1960. Preto e Branco, 88 min.
Dia 12, sábado, 19h30
A PAIXÃO DE JOANA D'ARC
Direção de Carl T. Dreyer.
A camponesa Joana D'Arc é julgada herege e condenada à morte por um tribunal católico, depois de ter liderado o povo francês na luta contra o Exército invasor inglês, dizendo-se inspirada por Jesus e São Miguel, em maio de 1431. Para salvar a vida, Joana assina durante o processo, uma confissão de heresia, mas depois renega-a, preferindo salvar a alma. É então queimada viva em praça pública. França, 1928. Preto e Branco, 110 min.
Dia 15, terça-feira, 15h e 18h30
O SOM AO REDOR
Direção de Kleber Mendonça Filho.
A vida numa rua de classe média na zona sul do Recife toma um rumo inesperado, após a chegada de uma milícia que oferece a paz de espírito da segurança particular. A presença desses homens traz tranqulidade para alguns, e tensão para outros, numa comunidade que parece temer muita coisa. Enquanto isso, Bia (Maeve Jinkings), casada e mãe de duas crianças, precisa achar uma maneira de lidar com os latidos constantes do cão de seu vizinho. Em 2012, vencedor dos prêmios de Melhor Filme e Melhor Roteiro no Festival do Rio. Brasil, 2012. Colorido, 131 min.
Dia 16, quarta-feira, 19h
NÓS QUE AQUI ESTAMOS POR VÓS ESPERAMOS
Direção de Marcelo Masagão.
A partir de recortes biográficos reais e ficcionais de pequenos e grandes personagens do mundo, Nós Que Aqui Estamos, Por Vós Esperamos narra a história do século 20. Com 95% de imagens extraídas de arquivos, o filme pretende discutir a banalização da morte e, por correspondência direta, da vida. Brasil, 1999. Colorido, 73 min.
Dia 29, terça-feira, 15h e 18h30
ROSA LUXEMBURGO
Direção de Margarethe Von Trotta.
Nascida na Polônia e doutora em Ciências Econômicas, Rosa Luxemburgo torna-se uma das grandes líderes do movimento operário revolucionário alemão, adere ao Partido Social-Democrata alemão em 1898 e em 1914, rompe violentamente com essa agremiação. Rosa, a Vermelha, como era conhecida, visceralmente internacionalista e antibelicista condena como uma traição o apoio dos social-democratas à deflagração da Primeira Guerra Mundial. Ao lado de Léo Jogiches, o amante e do revolucionário Karl Liebknecht, junto com o qual fundou a Liga Spartakus, embrião do futuro Partido Comunista Alemão, a militante se embrenha cada vez mais no movimento de massas, passando longos períodos na prisão. Alemanha, 1986. Colorido, 122 min.
Dia 31, quinta-feira, 19h
CUBA, UMA ODISSEIA AFRICANA
Direção de Jihán El Tahri.
O filme documentário revela um episódio importante do combate entre leste e oeste para ocupar posições estratégicas e controlar matérias-primas e fontes de energia, cujas repercussões explicam a África de hoje. No início dos anos 60, quatro adversários com interesses conflitantes se defrontam: os soviéticos querem estender sua influência, os Estados Unidos pretendem se apropriar das riquezas naturais do continente, os impérios antigos procuram reanimar seu poder colonial vacilante e as nações jovens defendem sua nova independência, armados com um ideal: internacionalismo. Africanos revolucionários como Patrice Lumumba, Amicar Cabral e Agostinho Neto chamam guerrilheiros cubanos para ajudar nessa luta. E os homens de Fidel Castro vão desempenhar um papel central no continente depois da epopéia tragicômica de Che Guevara no Congo, até o triunfo da batalha de Cuito Cuanavale, em Angola/ França, 2007. Colorido, 118 min.
MIS Campinas
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