CRISTÓVÃO BASTOS E MAURICIO CARRILHO

De: Secretaria Municipal de Cultura de Indaiatuba <cultura@indaiatuba.sp.gov.br>

A PREFEITURA MUNICIPAL DE INDAIATUBA e SECRETARIA DE CULTURA convidam para:


Cristovão Bastos

 

 

Dia 5: "CRISTÓVÃO BASTOS e os mestres do Samba e Choro"" com participação especial de Mauricio Carrilho

Horário: 19h

Local: Sala Acrísio de Camargo

Entrada gratuita

 
Cristovão Bastos, pianista, compositor e arranjador é respeitado e admirado por grande parte da música brasileira. Estudou teoria musical e acordeom desde cedo, formando-se aos 13 anos, quando iniciou sua carreira, tocando em bailes com a banda de "Creso Augusto". Sua estréia como pianista foi aos 17 anos, numa boate em Cascadura, subúrbio do Rio de Janeiro.

Foi um dos fundadores da Banda Black Rio, participando de sua primeira formação e do primeiro disco "Maria Fumaça" em 1976. No mesmo ano participou como solista, juntamente com flautista Copinha, do disco Memórias Chorando de Paulinho da Viola.

Parceiro de grandes nomes como Chico Buarque — com quem compôs "Todo Sentimento" —, Paulo César Pinheiro, Aldir Blanc, Paulinho da Viola, Elton Medeiros e Abel Silva, Cristovão criou arranjos para discos e shows de Nana Caymmi, Edu Lobo, Fafá de Belém, Gal Costa, Paulinho da Viola e Simone, por exemplo.

Algumas de suas composições estão registradas nas vozes e instrumentos de nossos maiores intérpretes, como : Zezé Gonzaga, Simone, Ney Matogrosso, Maria Bethânia, Verônica Sabino, os grupos Época de Ouro e Nó em Pingo D'água, Maria Creuza, Paulinho da Viola, Elizeth Cardoso, Emílio Santiago, Zé Nogueira, Mauro Senise, Marco Pereira, entre outros.

Em 1998, a cantora Clarisse Grova gravou Novos Traços, disco de músicas inéditas de Cristovão e Aldir Blanc. Barbra Streisand gravou Let´s Start Right Now, versão da música Raios de Luz parceria dele com Abel Silva, no álbum A Love Like Ours (1999).

Com Blanc, Cristovão compôs Resposta ao Tempo, tema de abertura da minissérie Hilda Furacão, da Rede Globo (1998), que alcançou grande sucesso, e Suave Veneno, da novela Suave Veneno, Rede Globo (1999), ambas gravadas por Nana Caymmi.

 

Cristóvão chega em 2011 aos 63 anos de idade com 50 anos de carreira, tendo recebido diversos prêmios, entre eles oito Prêmios Sharp como compositor, arranjador, instrumentista e melhor disco instrumental, com "Bons Encontros", em parceria com Marco Pereira.

 Em 2008 recebeu o Prêmio Tim, como melhor arranjador com o disco "Paulinho da Viola – Acústico MTV".

Neste ano, Cristóvão ganhou como melhor arranjador do CD Tantas Marés, de Edu Lobo no "Prêmio da Música Brasileira".

 

No cinema

Estreou no cinema fazendo arranjos para o filme Boca de Ouro, com música de Edu Lobo, o mesmo autor da trilha do filme "Guerra de Canudos", para o qual fez arranjos e orquestrações. "Mauá, O Imperador e o Rei", foi a primeira trilha sonora que compôs sozinho e seguiu com "Zuzu Angel", ambos de Sérgio Resende e "A Suprema Felicidade", o novo filme de Arnaldo Jabour. No teatro, estreou com o musical "Tia Zulmira e Nós", novamente em parceria com Aldir Blanc e direção de Aderbal Freire Filho, e como diretor musical em "Elis: Estrela do Brasil".

Cristovão integra, juntamente com Jurim Moreira (bateria), Bororó (baixo) e Zé Canuto (sax), o Quarteto Brasil, grupo que apresenta um repertório precioso e bem cuidado, representando o que há de melhor na música brasileira. O grupo teve seu primeiro CD, "Bossa Nova – Delicado" lançado exclusivamente na Europa, em 2007.

Com o violonista João Lyra já são quinze anos de parceria nos palcos, em apresentações por todo o país, com um repertório que além de composições próprias, faz um passeio pela obra de Benedito Lacerda, Ernesto Nazareth, Pixinguinha, Paulinho da Viola e Jacob do Bandolim.

Discografia

Maria Fumaça – com a Banda Black Rio (1976)

Bons Encontros – Marco Pereira e Cristovão Bastos (1992)

Antonio Carlos Jobim – Letra & Música – Leny Andrade e Cristovão Bastos (1995)

Avenida Brasil (1996)

Domingo na Geral – com o grupo Nó em Pingo D'Água (2002)

Bossa Nova- Delicado – com Quarteto Brasil (2007)

Curtindo a Gafieira (2008)

 

Mauricio Carrilho

violonista, compositor, arranjador, produtor musical

Desde sua estréia profissional em 1977, no disco Os Carioquinhas no Choro, do grupo Os Carioquinhas, Mauricio Carrilho vem se dedicando à preservação da história da música brasileira. Sua atuação como violonista (de 6 e 7 cordas) e arranjador é há muito conhecida do público, graças a seus numerosos trabalhos ao lado de ícones como Elizeth Cardoso, Chico Buarque, Francis Hime, Paulo Cesar Pinheiro e tantos outros. Além disso, é intensa sua atuação em grupos instrumentais como a Camerata Carioca, nos anos 70, que teve como mentor ninguém menos que Radamés Gnattali, O Trio, pequena usina de grandes sons que montou na década de 90 juntamente com Pedro Amorim (bandolim) e Paulo Sérgio Santos (clarinete), Sexteto Mauricio Carrilho, grupo especializado em tocar sua produção de compositor, Trio Carioca, com Paulo Aragão (violão) e Pedro Paes (clarinete), e Caldereta Carioca, octeto de ilustres – Naomi Kumamoto na flauta, Pedro Paes no clarinete, Rui Alvim no clarone, Marcílio Lopes no bandolim, Jayme Vignoli no cavaquinho, Oscar Bolão na percussão, Paulo Aragão e Mauricio Carrilho nos violões – que se dedica a repertórios e projetos pouco ortodoxos.

 Entretanto, apenas no final do século XX começaram a vir à tona duas outras facetas dessa personalidade tão impregnada de música (nem é pra menos: Mauricio é filho e sobrinho de dois grandes flautistas e compositores, Alvaro e Altamiro Carrilho; além disso teve aulas de violão desde a infância com os mestres Meira e Dino 7 Cordas): a de pesquisador e a de compositor. A pesquisa tem como objeto principal a música brasileira que formou bases para gêneros populares urbanos — em especial o choro. Ou seja, a obra de compositores nascidos entre 1850 e 1880, absolutamente desconhecidos em sua esmagadora maioria, exceções feitas a um Ernesto Nazareth, a uma Chiquinha Gonzaga, um Joaquim Callado. Essa pesquisa resultou em duas coleções fonográficas absolutamente fundamentais para o entendimento da história da música popular no Brasil: Princípios do Choro (15 CDs, lançada em 2002) e Choro Carioca: Música do Brasil (9 CDs, lançada em 2006).

O lado compositor aflorou aos poucos. Em 1985 lançou um disco independente ao lado do violonista João de Aquino em que mostrava algumas composições próprias. Esse LP, entretanto, não teve maior repercussão e hoje em dia é uma raridade. Nos anos seguintes, apenas pequenas "pílulas" de seu talento de compositor foram reveladas, gravadas por intérpretes como Nara Leão, Miúcha, Ithamara Koorax, Lisa Ono e Ana de Hollanda.

A atividade musical de Mauricio continuou intensa, até que em 2000, tendo fundado um ano antes, ao lado de Luciana Rabello e João Carino, a Acari Records (primeira e única gravadora especializada em choro), lançou por esse selo seu primeiro CD solo, intitulado Mauricio Carrilho. Depois disso, ficou difícil pôr um freio em sua atividade como compositor. Mauricio lançou em 2004 outro disco só de composições próprias, Sexteto + 2, ao lado do Sexteto Mauricio Carrilho. Em 2007 veio Choro Ímpar, trabalho inovador só com composições feitas em compassos ímpares. Em 2005 impôs-se um desafio digno de poucos artistas: compor uma música por dia, durante um ano. Com muita disposição e disciplina, Mauricio criou assim o Anuário do Choro, com centenas de choros, polcas, maxixes, valsas, schottischs etc. Em 2009 repetiu a dose, criando mais um anuário. Sua produção de compositor, só nos anos de 2005 e 2009, somou 810 músicas.

Transbordando de idéias em seu fazer musical, Mauricio compôs, em 2004, sob encomenda, a primeira Suíte para Violão 7 Cordas e Orquestra Sinfônica da história, peça aclamada por público e crítica, que desde então vem sendo constantemente executado por orquestras no Brasil e no exterior, tendo como solista o violonista Yamandu Costa (que teve seu primeiro disco solo produzido por Mauricio Carrilho). Em 2009 teve seu Septeto Brasileiro gravado em DVD, interpretado por Daniel Guedes (violino), Hugo Pilger (violoncello) e o célebre Quinteto Villa-Lobos.

Sempre preocupado com a difusão e disseminação da música brasileira, Mauricio é fundador, coordenador e professor da Escola Portátil de Música, projeto de educação musical através da linguagem do choro que começou como simples oficina em 2000 e desde então trilha um caminho de crescente sucesso. Hoje em dia a Escola Portátil tem 28 professores que atende cerca de 850 alunos. Mauricio é responsável pelas turmas de composição, arranjo, violão avançado e produção fonográfica. Anualmente, a Escola Portátil se desdobra no Festival Nacional de Choro, evento que reúne, durante uma semana, músicos profissionais e amadores para um mergulho profundo no universo do choro. Ao mesmo tempo, Mauricio é presidente do Instituto Casa do Choro, instituição responsável pela Escola Portátil e que tem como principal objetivo o registro e a preservação de acervos e da memória da música popular carioca, em especial o choro.




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