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03/06/2015         Unicamp Notícias                                              

 

 

Fábrica de peças humanas

Conheça as técnicas que resultaram na primeira cirurgia com liga de titânio em 3D no país

 

 

Você sobreviveu a um grave acidente, mas se olha no espelho, todos os dias, e depara-se com as marcas da tragédia: a ausência de uma parte do osso da cabeça. Ou você teve alguma doença que deixou sequelas semelhantes. Usa boné, deixa o cabelo crescer (se ainda o possui), para esconder essas marcas. Se, de apenas imaginar, a situação o incomoda, pense agora que esta é a realidade diária de quem passa por essas situações e aguarda uma prótese. Do ponto de vista médico, a questão é maior: elas estão mais vulneráveis com a deformidade no crânio, que antes protegia o cérebro, e isso representa um risco para a vida e exige cuidados especiais.

 

Dez pacientes terão o problema resolvido até o final deste ano, segundo previsão dos pesquisadores da Unicamp que trabalham em um projeto único de fabricação desse tipo de "peças de titânio" para humanos no país, no Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) em Biofabricação (Biofabris), na Unicamp. Quatro já estão prontos para a cirurgia, que será realizada no Hospital das Clínicas da Unicamp, em Campinas (SP). O grupo foi selecionado para a etapa de estudos clínicos do projeto, o último estágio da pesquisa e um dos mais importantes por envolver a aplicação e avaliação das próteses em seres humanos.

 

 

Em comum, todos passaram por uma ou duas cirurgias de reparação, mas sem sucesso, por diversos complicadores típicos desse tipo de situação. A maioria é homem, apresenta sequelas decorrentes de traumas de acidentes e têm entre 20 e 60 anos. "Na área médica, é preciso submeter todo material novo a uma bateria de testes e existem passos a serem seguidos. O último deles é o estudo clínico", explica o médico Paulo Kharmandayan, professor e coordenador da área de Cirurgia Plástica do Departamento de Cirurgia da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp, integrante da equipe de pesquisa do Biofabris.

 

O conceito de "biofabricação" consiste em utilizar técnicas de engenharia e biomateriais para a construção de estruturas tridimensionais, fabricação e confecção de substitutos biológicos que atuarão no tratamento, restauração e estruturação de órgãos e tecidos humanos. O laboratório, que é ligado ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), reúne pesquisadores de quatro unidades da Unicamp (FEQ, FEM, FCM e o Instituto de Física) e de outras universidades e institutos de pesquisa do país, de diferentes áreas, que trabalham de forma integrada e multidisciplinar nos vários projetos, incluindo o das próteses.

 

No total, quinze pacientes foram pré-escolhidos para essa etapa de estudos clínicos, aprovada pelo Comitê de Ética da FCM, mas existem outros selecionados e que podem ser incluídos. A primeira cirurgia foi realizada no ano passado. O segundo paciente operado recupera-se de um procedimento realizado há dois meses. Ambos vivem com novas próteses feitas de titânio para a correção de deformidades cranianas. Assim como os outros que ainda serão operados no decorrer dos próximos meses, todos ajudarão os pesquisadores a avaliar a adaptação do corpo às peças produzidas sob medida. "Todas as etapas são importantes, mas esta é imperativa para que tenhamos uma avaliação do que foi feito, desde a escolha do material até as técnicas de fabricação e cirurgia", explica o coordenador do Biofabris, Rubens Maciel Filho, professor da Faculdade de Engenharia Química (FEQ) da Unicamp.

 

As próteses desenvolvidas são usadas em cirurgias plásticas (craniofaciais) para a reparação de deformidades causadas por má formação ou por sequelas de traumas, como acidentes, ou doenças. No Brasil, de cada dez vítimas de acidentes de trânsito, quase seis (57,6%) apresentam traumas faciais e um (10%) tem lesões no crânio. "Infelizmente, vivemos em uma sociedade que valoriza muito a estética", afirma Marcelo Magno, 28, o segundo paciente a receber o implante na Unicamp. "Agora, há momentos que até esqueço que uso a prótese."

 

Pesquisa

De modo resumido, a etapa de estudos clínicos servirá para que a equipe de pesquisa avalie todo o processo, desde a fabricação da peça até a fase pós-cirúrgica, verificando, por exemplo, a biocompatibilidade do material escolhido, o titânio – se não há processo de rejeição e outros complicadores eventuais nesse tipo de reconstrução. Os pacientes serão acompanhados por, no mínimo, um ano a partir da realização da cirurgia, mas o prazo pode ser ampliado de acordo com as necessidades da pesquisa.

Atualmente, próteses sob medida, do tipo pesquisado pelo laboratório, são produzidas apenas no exterior e com alto custo. Outras, construídas com diferentes materiais (metacrilato, cerâmica, por exemplo), no Brasil, podem custar mais de R$ 100 mil. Para pacientes ouvidos pelo Jornal da Unicamp, o trabalho representa "esperança", porque nem sempre é possível recolocar o "pedaço" de crânio retirado quando da ocorrência de um trauma cerebral.

 

 

"A nossa ideia é desenvolver um produto para ser utilizado no SUS [Sistema Único de Saúde]", afirma a professora Cecília Zavaglia, do Departamento de Engenharia de Materiais da Faculdade de Engenharia Mecânica (FEM), vice-coordenadora do Biofabris. A técnica desenvolvida para a produção das próteses craniofaciais poderá ser replicada para qualquer osso do corpo humano. Além disso, as pesquisas realizadas no Biofabris podem resultar na descoberta de novos biomateriais (de origem natural ou sintética, usado para a substituição, por qualquer período de tempo, de tecido, órgão ou função do corpo), novas próteses e implantes, assim como no desenvolvimento de máquinas para a produção das peças, entre outras inovações.

 

Sob medida

 

A matéria-prima das peças cranianas é uma liga à base de titânio, um elemento metálico leve e resistente, muito empregado em próteses ortopédicas e odontológicas. "Decidimos desenvolver uma prótese customizada, ou seja, com as dimensões precisas, fiéis à falha existente no paciente, e com um material leve e resistente o suficiente para preencher uma falha óssea de larga escala", explica André Jardini, da Faculdade de Engenharia Química (FEQ), pesquisador sênior do Biofabris.

 

 

Os primeiros anos da pesquisa foram dedicados à construção da prótese customizada, projetada para adaptar-se à deformidade existente, garantindo, ao mesmo tempo, a recuperação da aparência estética e a funcionalidade perdida – a proteção do cérebro. "A preocupação do Biofabris não foi simplesmente construir algo, de metal, que se encaixe aqui [mostrando modelo de um crânio humano], mas verificar o que pode ser melhorado na integração, que seja compatível e que favoreça o crescimento celular. Além disso, a escolha do titânio não foi aleatória, porque o material já vem sendo usado há certo tempo na área médica", afirma o médico Paulo Kharmandayan, representante da FCM no projeto.

 

O processo de fabricação começa com a realização de exames em um tomógrafo (foto 1), capaz de construir, de forma não invasiva, em imagens (2D), a área do crânio a ser reparada, por meio de milhares de fatias captadas a cada milímetro "fotografado". Essas informações são inseridas no programa "InVesalius", desenvolvido pelo CTI Renato Archer, centro de pesquisa parceiro do Biofabris, que ajuda a reconstruir em "3D" o crânio do paciente (foto 2) – praticamente uma escultura digital. Nessa etapa, comparando o lado sadio com a parte afetada, os pesquisadores conseguem criar uma prótese com dimensão e formato mais adequados, preservando a aparência e recuperando a função original de proteção ao cérebro.

 

A partir desse modelo virtual da "cabeça" do paciente, são feitos um crânio-modelo (foto 3) e uma prótese, em polímero, com o apoio de uma impressora "3D" (prototipagem rápida), um equipamento capaz de produzir um modelo tridimensional por meio de sucessivas camadas de material. Esses dois moldes são usados pela equipe médica para avaliação da peça e para o planejamento do procedimento operatório, o que ajuda a reduzir o tempo da operação e evitar eventuais complicadores, como potenciais dificuldades para a fixação da peça.

 

 

Como comparação, a técnica convencional, e mais barata, de reparação de deformidades cranianas exige que a prótese seja modelada à mão pelo médico, durante a cirurgia, sem o mesmo suporte tecnológico e a precisão possibilitada pelo computador. Os dois resultados finais são diferentes. A prótese do Biofabris respeita a anatomia do crânio, o mais perto possível das dimensões e formatos da parte óssea perdida. Um dos pacientes já operados na Unicamp, por exemplo, apresentava ausência de uma área de 15 por 12 centímetros, área equivalente à de dois celulares posicionados um ao lado do outro.

 

Não é uma tarefa simples produzir a prótese. Isso porque o crânio não é simétrico. Os lados parecem iguais, mas não são e isso exige que os projetistas realizem uma série de ajustes para o encaixe perfeito. "Não é somente um problema de estética, mas também de segurança para o paciente", destaca a professora Cecília Zavaglia. Ao ser implantada, a peça fica apoiada nas bordas de osso da deformidade craniana.

 

Aprovado o protótipo pelos engenheiros e médicos da equipe, começa a produção em um equipamento denominado "Sinterização Direta de Metais por Laser" (foto 4). A Unicamp foi a primeira instituição de ensino e pesquisa do hemisfério sul a receber uma máquina desse tipo. Na prática, permite "esculpir a prótese com titânio em pó", ou melhor, camada por camada, irradiada por laser, surge o modelo definitivo da prótese craniada, construído com o metal fundido. Após essa etapa, a prótese de titânio (foto 5) passa por um pós-tratamento da superfície, limpeza e esterilização no Laboratório de Tratamento e Funcionalização de Superfície Instituto de Física (IFGW) da Unicamp, coordenado pelo físico Carlos Sales Lambert.


O último passo é a cirurgia para implantar a prótese. "A avaliação clínica é importante porque ajudará a avaliar o que foi feito até o momento, como atendemos as necessidades do cirurgião, se a escolha do material foi a mais adequada, o que precisamos fazer para que ocorra uma melhor osteointegração [entre o osso e a peça de metal] e se a técnica de produção foi a mais adequada", avalia Rubens Maciel Filho.

 

 

 

Cirurgia encerra ciclo de limitações, dores e isolamento para pacientes

 

"Não vejo a hora de ficar livre deste boné", explica Marcelo Magno, 28, técnico em prótese dentária. Há mais de dois anos, essa peça o ajuda a esconder uma sequela deixada por um grave acidente com moto ocorrido em Natal (RN), em 2011. Era uma tarde de sábado. Num momento, estava com amigos, no outro, internado em estado grave. Há dois meses, ele convive com uma nova prótese de titânio implantada do lado direito da cabeça, fabricada sob medida pelo Laboratório Biofabris, e espera o cabelo crescer um pouco mais, o suficiente para esconder completamente a cicatriz, para recomeçar de vez outra etapa de vida.

           

A emoção é visível em seu rosto enquanto reconta a trajetória de incertezas e fala das dores que sentia, ao final do dia, resultado de ações simples do dia a dia como falar. "Agora, é como se tivesse o crânio de volta. Há momentos que esqueço que uso [a próteses]", explica, ao responder o que mudou em sua vida depois da cirurgia. Foram três cirurgias até aqui: uma, logo após o acidente, que resultou na abertura da caixa craniana para salvar sua vida; outra, para colocar uma prótese comum (que não se adaptou bem ao tamanho da deformidade); e a última realizada há dois meses na Unicamp.

 

A família já estava vendendo a casa para buscar uma alternativa capaz de ajudá-lo a recuperar-se de vez do acidente, quando ele, em pesquisa na internet, descobriu a pesquisa que estava sendo realizada no Biofabris. "Eu estava focando no meu tratamento. Se existisse como fazê-lo, eu faria", recorda. "Quando estava me recuperando da última cirurgia, dois dias depois, minha tia estava me ajudando a tirar as faixas, ainda estava careca, mas vi a circunferência da cabeça e tive inúmeras ideias, de passear, sair de casa", afirma, aliviado, ao falar do isolamento vivido desde o acidente. O boné, agora, deve ser guardado para dias de sol.

 

Essa sensação de alívio é a mesma de outro paciente já operado, Leandro Margoto de Oliveira, 22, inspetor de alunos em Vargem Grande do Sul (SP). Aos 15 anos, ele sofreu um grave acidente de bicicleta, ficou internado em coma, quase sem esperanças de sobreviver. "Ele saiu da minha cidade praticamente sem vida", recorda a mãe dele, Maria Auxiliadora Margoto.

Foram três diferentes cirurgias ao longo de sete anos antes de receber a prótese de titânio. Os médicos tentaram preservar a placa de osso retirada do crânio, mas não houve sucesso no procedimento – o material, colocado no abdômen dele, deteriorou-se e não pôde ser aproveitado. Outra placa produzida em um tipo de polímero também não conseguiu reparar a região. "Agora, quando falo do acidente, dizem que não saberiam dele se não tivesse falado", explica, ao lembrar-se que precisava responder, diariamente, a inúmeras perguntas sobre sua aparência.

 

De um garoto esportista e dedicado aos estudos, Margoto tornou-se um jovem em reabilitação, para recuperar os movimentos, a capacidade de memória, a aparência e a vida. Com o apoio da família, continuou estudando, faz faculdade de direito e, no mês que vem, completará um ano depois da cirurgia que reparou a deformidade craniana. O cabelo cresceu e, de fato, não se percebe a prótese. Os movimentos e a memória já voltaram.

Como resultado da cirurgia, retomou a natação e descreve com alegria a possibilidade de nadar e mergulhar sem sentir as dores que antes o incomodavam por causa de deformidade. "A autoestima é tudo. Ele está muito feliz agora", afirma a mãe dele.

 

 

Pesquisa pode ajudar indústria e facilitar o acesso a próteses

 

Quem desenvolve, não ensina, vende. Essa é tônica do mercado mundial quando se trata de alta tecnologia. Em Campinas, pesquisadores do Biofabris encontraram investimento para a aquisição de equipamentos de última geração, mas tiveram de percorrer todo o processo para projetar, construir e implantar próteses cranianas. O que isso representa para o país? Algo imensurável, porque esse conhecimento, o domínio e o registro científico de todo o processo, irá facilitar a obtenção de licenças obrigatórias para a comercialização desse tipo de produto, como a emitida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e favorecer o surgimento de uma indústria nacional capaz de suprir a demanda de pacientes no país.

A avaliação é dos pesquisadores que trabalham com o projeto. "O objetivo do instituto [Biofabris] é potencializar o desenvolvimento de tecnologia e conhecimento, além de difundir no meio brasileiro o conhecimento e as condições de fabricação", afirma o médico Paulo Kharmandayan, representante da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp no projeto. Ou seja, toda a tecnologia e conhecimento agregada pelo estudo será brasileira.

 

 

"Para cada dificuldade encontrada, e o instituto já tem quase cinco anos, desenvolvemos soluções brasileiras, para todas as etapas do processo. Eventualmente, no futuro, poderemos até construir máquinas, desenvolver novos materiais, dar início a um novo segmento industrial", avalia Rubens Maciel Filho, coordenador do Biofabris.

 

Graças ao caráter multidisciplinar e à participação de várias instituições de pesquisa do país, o Biofabris é um grande laboratório para múltiplas pesquisas, de doutorado e mestrado, que ajudam a aprimorar os projetos em andamento. Novos biomateriais, técnicas e empregos têm sido desenvolvidos na sede da unidade, no campus da Unicamp, em Campinas.

Apenas em relação a próteses, para se ter uma ideia do potencial a ser incentivado nessa área, existem hoje no Brasil menos de mil empresas que produzem órteses e próteses, segundo a Associação Brasileira de Ortopedia Técnica (Abotec), para um contingente de 25 milhões de brasileiros que precisam delas. Na Alemanha existem três vezes mais empresas.

 

 

Fique por dentro Biofabris

É um Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Biofabricação, de caráter multidisciplinar, que tem como objetivo a integração de ferramentas computacionais, síntese e desenvolvimento de novos biomateriais, e aplicação de técnicas de engenharia para obtenção de dispositivos biomédicos (próteses e órteses) e de substitutos biológicos para tecidos vivos ou órgãos humanos defeituosos ou faltantes.

 

 

Parceiros na pesquisa

 

Unicamp (FEQ, FCM, FEM e IF); Universidade de São Paulo (USP); Universidade Federal de São Paulo (Unifesp); Instituto de Pesquisas Nucleares (Ipen); Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer (CTI); Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP); Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS); Instituto Nacional de Tecnologia (INT); Instituto Federal de Ensino, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo (IFES); Instituto Militar de Engenharia (IME); Universidade Federal do Pará (UFPA); Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (Unesp)

 

 

 

Saiba mais sobre o BIOFABRIS 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Qual o futuro do carro elétrico?

Estudo narra a gênese e a trajetória do veículo

 

 

 

 

Inovação: Com 77 depósitos, Inova Unicamp bate recorde de pedidos de patentes em 2014

 

 

A Agência de Inovação Inova Unicamp bateu recorde histórico de depósito de patentes no Brasil em 2014. Foram 77 solicitações junto ao INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial). Até então, o maior número de pedidos de patentes em um único ano era de 2012, com 74. Em 2013, haviam sido feitos 71 depósitos.

A informação foi divulgada pelo diretor da Agência de Inovação Inova Unicamp, Milton Mori, durante entrevista coletiva realizada hoje. Também participaram do encontro com a imprensa a diretora de Propriedade Intelectual, Patrícia Leal Gestic; a diretora de Parcerias, Iara Ferreira; e a pesquisadora do Hemocentro, que teve patente depositada no ano passado, Ângela Luzo. Leia

 

 

 

 

Pecuária e mineração põem campos rupestres sob ameaça

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Tese associa fatores genéticos
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Reforma agrária garante segurança alimentar em assentamento

Pesquisadora acompanhou famílias assentadas em área na zona rural de Mogi Mirim

 

 

 

Quando a brincadeira
integra o aprendizado

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Um pacto (e a vida) em HQ

"A performance autobiográfica nos quadrinhos: um estudo de Alison Bechdel"

 

 

 

 

 

Pesquisa sobre fibrose cística ganha prêmio Paes Leme na categoria de mérito científico

 

 

 

 

Unicamp recebe visitas
de
Marrocos e Singapura

 

 

 

 

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de inovação de 12 países

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Tradição alemã de estudos de Marx desconhecida no Brasil

 

 

 

 

 

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Vestibular Unicamp: bônus maior já em 2016

Mudança objetiva ampliar inclusão social nos cursos de graduação da Unicamp

 

 

Unicamp divulga calendário do processo de Vagas Remanescentes 2016

 

 

Unicamp divulga lista de livros
válida a partir do
Vestibular 2017

 

 

 

 

Agenda

(Seminários, Workshops, Exposições, Fóruns, Cursos, Música,  Projetos, Cultura...)

 

 

CIS-Guanabara sedia Jornada Literária de Campinas

O Centro Cultural de Inclusão e Integração Social (CIS-Guanabara) da Unicamp sediará, de 4 a 7 de junho, a Jornada Literária de Campinas. O evento, cuja abertura ocorre às 9h30, se desenvolverá em quatro dias com apresentações de peças teatrais e contação de histórias. Nos dias de palestras haverão mesas literárias. O CIS-Guanabara fica à rua Mário Siqueira 829, no bairro do Botafogo, em Campinas. A organização é de Renata Suega.

 

 

 

4.6.2015

Workshop de programação científica

Workshop de programação científica acontece no dia 4 de junho, às 9 horas, no Espaço EA2, no prédio do Ciclo Básico. No evento será ensinada a linguagem de programação "R", muito utilizada para análise estatística. Mais detalhes no site https://r-gaia-cs.github.io/2015-06-04-unicamp/

 

 

5.6.2015

GAIA recebe projetos
para novas exposições

A Galeria de Arte do Instituto de Artes (GAIA) da Unicamp receberá, até 5 de junho, projetos de exposições para futuros agendamentos. Todos os trabalhos selecionados serão divulgados no link www.iar.unicamp.br/galeria. A GAIA está sob a coordenação da professora Lúcia Fonseca. Mais detalhes podem ser obtidos pelo e-mail galeria@iar.unicamp.br ou telefone 19-3521-6561.

 

 

Unicamp sustentável

O Núcleo Interdisciplinar de Planejamento Energético (Nipe) organiza, dia 9 de junho, às 8h30, no auditório da Faculdade de Engenharia Química (FEQ), o workshop Unicamp Sustentável. A abertura do evento contará com a participação de Álvaro Penteado Crósta, coordenador-geral da Unicamp; Teresa Dib Zambon Atvars, Pró-reitora de Desenvolvimento Universitário, e de Telma Teixeira Franco, coordenadora do Nipe.

Acesse o programa completo (em formato PDF) no link.
Mais detalhes na página eletrônica

 

 

 

9.6.2015

Congresso Brasileiro de Comunicação Alternativa

O VI Congresso Brasileiro de Comunicação Alternativa - Isaac Brasil acontece no dia 9 de junho, às 9 horas, no auditório da Faculdade de Ciências Méidicas (FCM). A organização é do Centro de Estudos e Pesquisas em Reabilitação Gabriel Porto (Cepre) e ISAAC Brasil. O tema símbolo deste Congresso é a árvore Flamboyant, originária da costa leste da África, de Madagáscar e de ilhas do Oceano Índico, que significa flamejante, pela cor avermelhada de suas flores. Pode ser encontrada nas avenidas principais da Unicamp, que sedia o evento pela segunda vez por meio do Cepre. Programação e outras informações no site do evento http://congresso.isaac.org.br/pt-br/congresso, telefone 19-3521-8815 ou e-mail vicongresso@isaac.org.br

 

 

9.6.2015

Crime e impunidade durante a ditadura militar

O Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) recebe no dia 9 de junho, para um debate, Amelinha Teles e Antonio Mesplé. Às 19 horas, no Anfiteatro da unidade, eles abordarão o tema "Crime e Impunidade: os centros clandestinos de detenção, tortura e extermínio durante a ditadura militar". Amelinha é escritora, ativista dos direitos humanos, feminista, e ex-presa política. Mesplé é diplomata e assessor da Comissão Nacional da Verdade. A mediação será dos professores Alcir Pécora e Francisco Foot Hardman. Mais detalhes pelo e-mail eventos@iel.unicamp.br

 

 

10.6.2015

Planilha eletrônica

Agência para a Formação Profissional da Unicamp recebe inscrições para curso até 10 de junho

 

 

 

10.6.2015

Tempo de Debate

O Núcleo de Estudos de População "Elza Berquó" (Nepo), por meio de seu site (www.nepo.unicamp.br),  já está recebendo inscrições online de interessados em participar da série "Tempo de Debate" no mês de junho. 

No primeiro encontro do mês, a pesquisadora Antônia da Silva Motta (UFMA/NEPO-Unicamp), fala sobre "Família e escravidão no maranhão oitocentista". Será no dia 10 de junho, às 12h30, no auditório do Nepo. O evento é organizado pela professora Maísa Faleiros da Cunha. Os inscritos receberão certificado de participação. Mais informações pelo telefone 19-3521-0363 ou e-mail myrcia@nepo.unicamp.br

 

 

 

10.6.2015

Biblioteca Octávio Ianni recebe mostra do fotógrafo húngaro Balázs Böröcz

A abertura da exposição Autorretratos, do fotógrafo húngaro Balázs Böröcz, está marcada para o dia 10 de junho, às 16 horas, na Biblioteca Octávio Ianni do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH).  A mostra traz mais de vinte fotografias da série de mesmo nome que completou dez anos em 2013, e a cada ano ganha novas imagens. As fotografias exploram as relações entre o próprio fotógrafo e o entorno que o circunda. Böröcz pretende continuar com o projeto de autorretratos por toda sua vida, mantendo os mesmos métodos de impressão, formato e número de reproduções. Leia

 

 

11.6.2015

Inova organiza feira de softwares na Casa do Lago

A Agência de Inovação Inova Unicamp organiza no dia 11 de junho, às 10 horas, no Espaço Cultural Casa do Lago, a Software Experience, feira de softwares que reunirá os criadores e desenvolvedores dos programas de computador registrados em nome da Unicamp com investidores da área de Tecnologia da Informação (TI). Conheça o programa completo no link www.inova.unicamp.br/softwareexperience/. A Casa do Lago fica à rua Érico Veríssimo 1011, no campus da Unicamp. Mais informações pelo e-mail marina.nania@inova.unicamp.br

 

 

11.6.2015

Unicamp reúne
visões interdisciplinares
sobre a maconha em fórum

Recentes transformações nas políticas sobre drogas em alguns países têm impulsionado a reflexão sobre os diversos usos e as divergentes abordagens sobre a maconha. A legalização do consumo, produção e venda dessa planta psicoativa no Uruguai e em algumas regiões dos Estados Unidos, a realização de audiências públicas no Senado brasileiro e a liberação do uso medicinal do canabidiol (um dos princípios ativos da maconha) pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) são assuntos constantemente abordados na mídia que reforçam a necessidade de um aprofundamento interdisciplinar. 

Leia

 

 

15.6.2015

WORKSHOP INTERNACIONAL
Descoberta e desenvolvimento de fármacos anticâncer: do produto natural até a clínica

A Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF) da Unicamp e a Rede Iberoamericana de Investigação em Câncer – Da genômica ao Controle (RIBECANCER) promovem, de 15 a 18 de junho, no Anfiteatro do Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) da Unicamp, o III Workshop Internacional "Descoberta e desenvolvimento de fármacos anticâncer - Do produto natural até a clínica", sob a direção e a coordenação dos professores Arturo San Feliciano (USAL, Salamanca, Espanha), João Ernesto de Carvalho (FCF-CPQBA/Unicamp) e Valdir Cequinel Filho (Univali-SC). Inscrições para participação no evento devem ser feitas no no link

O workshop contará com 18 sessões teóricas divididas em três módulos temáticos principais, estruturados de maneira a tratar de forma sequencial e integrada diversos aspectos relacionados com:
1 - O desenvolvimento histórico e os produtos naturais como ponto de partida para a obtenção de novos fármacos antineoplásicos;
2 – As  metodologias modernas envolvendo o desenho de fármacos e o estudo das interações moleculares;
3 – As metodologias para avaliação da atividade e  da eficácia antineoplásica, a identificação dos alvos farmacológicos, os mecanismos de ação, os estudos de toxicidade, os mecanismos de resistência e as estratégias terapêuticas gerais e específicas frente ao câncer. 

A configuração do workshop inclui uma oficina de prática de informática, com três sessões de trabalho individual e coletivo em rede e uma sessão de avaliação do evento.

As palestras serão em português ou espanhol, acompanhadas de apresentações em espanhol, português e inglês, as quais serão disponibilizadas em PDF aos participantes. 

A RIBECANCER - É uma rede temática internacional da Área da Saúde do Programa Iberoamericano de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento (CYTED), plataforma que promove o suporte à cooperação multilateral em ciência e tecnologia, orientada à transferência de conhecimentos, experiências, informações, resultados e tecnologias entre os países Ibero-americanos.

Acesse o programa completo. Outras informações pelo telefone 19-3521-7067.

 

 

 

Ada Yonath: Prêmio Nobel de Química de 2009 é a convidada
do XII Caeb

O XII Caeb (Congresso Aberto de Estudantes de Biologia), promovido por alunos de graduação e de pós-graduação do Instituto de Biologia (IB) da Unicamp, terá como uma das grandes atrações, nos dias 20 a 24 de julho, duas palestras da pesquisadora israelense Ada  E. Yonath. Ela vem para fazer uma aula inaugural na qual abordará a sua trajetória profissional até receber o Prêmio Nobel. Essa palestra, que acontecerá às 14 horas no Centro de Convenções da Universidade, será aberta ao público. No segundo dia, ela falará a respeito da cristalografia de proteínas apenas para os participantes do congresso. Ada E. Yonath já esteve na Unicamp em 2011.

 

 

Curso de especialização em Gestão da Cadeia de Suprimentos e Logística recebe inscrições

 

 

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Para isso dispõe do setor  "Atendimento à Imprensa", que funciona das 8h30 às 17h30, de segunda a sexta-feira. Os profissionais têm a função de  facilitar o trabalho de jornalistas nos campi de Campinas, Piracicaba ou Limeira.

Além disso, oferecem periodicamente temas de pesquisas de interesse jornalístico e da sociedade, por meio dos textos publicados no Jornal da Unicamp, no Portal da Unicamp e News Letter, enviadas periodicamente e que  podem ser reproduzidos pela mídia com as referidas citações das fontes.

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