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Boletim quinzenal da ONU

Para ONU Mulheres, é necessário entender as necessidades e garantir os direitos das mulheres, mais afetadas pelo surto do vírus no país. Para o UNFPA, a crise é uma oportunidade de tratar temas como autonomia sexual e reprodutiva.

“Realmente, a Presidência do Brasil deu um exemplo de políticas públicas que são importantes não só para o Brasil, mas para o mundo todo”, disse a representante da ONU Mulheres Brasil, Nadine Gasman, durante o lançamento das diretrizes nacionais para investigar, processar e julgar os feminicídios.

Iniciativas de fomento à agricultura familiar, programas sociais de combate à fome e ações de empoderamento das mulheres no campo foram algumas das políticas citadas pela publicação.

Segunda fase da mobilização inclui ação em redes sociais e produção de folhetos e cartazes sobre saúde sexual, direitos sexuais e reprodutivos, para distribuição em unidades básicas de saúde, hospitais, escolas e organismos de políticas para as mulheres. Materiais atendem necessidades identificadas pelas mulheres.

Pesquisa avaliou 46 organizações internacionais, que respondem por 98% dos fluxos oficiais de recursos utilizados em assistência para o desenvolvimento. Ranking liderado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento é baseado em sistema internacional de mensuração da transparência.

Diante do surto da doença, possivelmente associado a um aumento nos casos de microcefalia, mulheres ‘estão renunciando suas vidas para viver a vida das crianças’, segundo a secretária estadual de Políticas para as Mulheres da Bahia, Olívia Santana. UNFPA atua no estado e em Pernambuco para promover acesso à informação e à saúde reprodutiva.

Saneamento básico, combate ao Aedes aegypti e à epidemia de zika e consultas à população foram destaque dos eventos de formação, que reuniram 200 representantes das cidades nas capitais de cada estado.

De 100 mães entrevistadas em Pernambuco, 59 apresentaram durante a gestação uma forma de erupção cutânea que é sintoma comum em pessoas infectadas pelo zika. Pesquisa também analisou saúde de 104 crianças nascidas com microcefalia e descobriu que 70 apresentaram variação severa da malformação.

Assassinatos de mulheres trans em 2012 no Brasil foram citados em documento. Apesar de registrar episódios de violência contra esse público e outros membros da comunidade LGBTI, o país foi elogiado por programas nacionais de prevenção do HIV e por liderar iniciativas contra a discriminação no Conselho de Direitos Humanos da ONU.

O sistema prisional brasileiro tem 28 vezes mais incidência de casos de tuberculose que a população em geral, devido à superlotação e à falta de ventilação e luz solar nas penitenciárias. Segundo especialistas, os detentos respondem por 7% dos novos casos da doença a cada ano no Brasil.

“Somos todos migrantes” e precisamos defender a igualdade de direitos entre estrangeiros e brasileiros, destacam especialistas em encontro que reuniu advogados e acadêmicos com o apoio da ONU no Rio de Janeiro para discutir o Projeto de Lei de Migração 2516/2015. O PL vai substituir a legislação migratória brasileira atual, datada da época da Ditadura, por leis mais voltadas à defesa dos direitos humanos.

Fundo de População das Nações Unidas participou pela primeira vez, nesta semana, do grupo de trabalho que reúne secretarias estaduais da Bahia e organizações da sociedade civil. Violência de gênero, intolerância religiosa e diálogo com a população foram destaques do encontro.

Evento aberto à comunidade da Universidade de Brasília acolheu sugestões do público e apresentou propostas já elaboradas para promover o respeito às mulheres e impedir novos episódios de abuso. Em parceria com a UnB, ONU Mulheres realiza cursos de extensão sobre feminicídio e campanhas de prevenção.

Vacina Dengvaxia já havia sido liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária do Brasil (ANVISA) desde dezembro de 2015. A Organização Mundial da Saúde alerta que a imunização só deve ser utilizada em locais de alta soroprevalência da doença.

Premiação em Foz do Iguaçu reconheceu esforços de empresas no Brasil para a promoção de práticas, programas e ações culturais de equidade de gênero e empoderamento da mulher. Na ocasião, especialistas discutiram a participação de mulheres em setores tradicionalmente masculinos, como tecnologia e inovação.

Refugiados de diferentes idades e nacionalidades agora têm uma nova opção de lazer, de deslocamento para a escola ou trabalho e para conhecer os espaços do Distrito Federal. Iniciativa quer promover integração dos refugiados aos lugares onde vivem no Brasil.

Com o projeto #MeuOlhar, desenvolvido pela Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) e parceiros, seis crianças e adolescentes refugiados que moram na capital paulista ganharam câmeras portáteis e aprenderam a fotografar para representar os desafios que vivem na metrópole.

Entre os temas debatidos esteve o programa de transferência de renda Bolsa Família e o programa nepalês “Governança Local Amiga da Criança”.

País asiático conta com o apoio do Centro de Excelência contra a Fome do Programa Mundial de Alimentos da ONU para aprimorar projetos que levam alimentos da agricultura local para as escolas, garantindo a alimentação de crianças e jovens.

Documento tem como objetivo mapear vulnerabilidades da cidade e divulgar serviços de ajuda, auxiliando na elaboração e aprimoramento de políticas públicas.

No período, o aumento bem acima do verificado no Sul, Sudeste e Centro-Oeste contribuiu para eliminar as acentuadas desigualdades dentro do país, segundo novo levantamento do PNUD. De 1991 a 2000, crescimento do IDH municipal foi mais elevado no Centro-Sul do Brasil. Disparidades dentro das regiões e entre municípios perduram.

Cerca de 150 especialistas e representantes de países da América Latina, Europa, África e Ásia participaram do encontro. Centro de Excelência contra a Fome do Programa Mundial de Alimentos da ONU apoiou a participação de representantes de Gâmbia, Moçambique e Etiópia.

Resolução apresentada pelo Brasil e aprovada pelo órgão da ONU reconhece a necessidade de erradicar a fome e evitar todas as formas de desnutrição em todo o mundo. Atualmente, 800 milhões de pessoas permanecem cronicamente subnutridas e mais de 2 bilhões sofrem de deficiências de micronutrientes. Sobrepeso também preocupa: em todo o mundo, 600 milhões de pessoas são obesas.

Objetivo é que participantes consigam uma vaga de trabalho. Preparação de currículo, palestras sobre empreendedorismo, atendimento odontológico e emissão de carteira de trabalho também estão entre os serviços oferecidos.

Evento em São Paulo vai reunir especialistas brasileiros e estrangeiros nos dias 27 e 28 de abril. A proposta é discutir alternativas aos gases nocivos à camada de ozônio que ainda são utilizados em aparelhos de refrigeração. Eficiência energética também é destaque.

Serão financiados projetos de 50 mil dólares até 1 milhão de dólares, com prazo de desenvolvimento de iniciativas no período de dois a três anos. A chamada completa para apresentação das propostas de projetos, critérios, elegibilidades, requisitos e diretrizes de aplicação estão disponíveis em http://grants.unwomen.org

Funcionários das Nações Unidas darão informações aos interessados(as), durante 24 horas, a partir das 22h do dia 18 de abril, sobre oportunidades de carreira na organização internacional.

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