UMA CIDADEZINHA SEM EXPRESSÃO QUE DEU UM EXEMPLO DE CIDADE GRANDE. Será um exemplo a ser seguido sem restrições?
Fonte: http://www.luamansa.com/morrodobacobaco/?p=8764
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EM VEZ DE DAR ESMOLA – BOLSA FAMÍLIA E ATÉ BOLSA PRESIDIÁRIO - – LEIAM ABAIXO O QUE REALMENTE FUNCIONA PARA MELHORAR UM POVO !!
Morro do Chapéu é uma cidade da Bahia, da região da Chapada Diamantina, conhecida pela delícia de sua temperatura média, pela beleza da "Ferro Doido"
Morro do Chapéu é uma cidade da Bahia, da região da Chapada Diamantina, conhecida pela delícia de sua temperatura média, pela beleza da "Ferro Doido"
e pelo Centro de Pesquisas Ufológicas de "seu" Alonso.
Recentemente, outra façanha de "Morro" me encantou mais ainda: há cinco anos, um empresário da cidade, Luciano da Casa do Pão, resolveu dar uma pequena mostra de solidariedade para ajudar estudantes da rede pública no seu desempenho escolar. Começou doando um computador para o aluno que tivesse o melhor aproveitamento ao longo do ano. Isso já deixou a comunidade estudantil atenta e empenhada em ganhar o cobiçado prêmio. Aqui, vemos um exemplo claro do behaviorismo social aplicado na educação, pois o computador nada mais é do que o reforço positivo ao comportamento esperado de boas notas. Em nenhum momento está em discussão as condições escolares da aprendizagem, as instalações ou mesmo os salários dos educadores.
No ano seguinte, outros empresários e profissionais liberais juntaram-se a Luciano e ampliaram o leque das premiações (reforços positivos): notebooks, motos, uma agência bancária local ofereceu uma poupança de R$ 2.000,00 (dois mil reais). Uma dentista do lugar entrou com tratamento ortodentário por um ano. Além disso, aos melhores das séries finais do fundamental e médio, garantiram cestas básicas por um ano.
O movimento foi crescendo com a participação entusiasmada de mais pessoas da cidade. Hoje, reforçam (premiam), principalmente, o desempenho escolar (notas boas) e a assiduidade.
Primeiro resultado: existem alunos, há dois anos, sem uma falta sequer e as "supermédias" chegam a atingir a nota 9,75, levando em conta todas as matérias. Será que essa média não existia antes da implantação dessa política meritocrática?
Segundo resultado: a elevação da média do IDEB dos alunos do município. Para quem ainda não sabe o que é essa sigla, ela significa Índice de Desenvolvimento da Educação Básica. Trata-se de um indicador criado pelo governo federal para medir a qualidade do ensino nas escolas públicas. Assim, a entrega dos prêmios é feita em noite de gala, com a comunidade presente, em clima de verdadeiro "Oscar da Educação Morrense".
Não à toa, num distrito de Morro do Chapéu chamado Fedegosos, conheci a escola pública Edigar Dourado Lima, que me fez parecer estar entrando em algum colégio suíço, dada a organização, limpeza e alto padrão de civilidade entre professores, servidores e alunos. O diretor, professor Edinho, tem tratamento de pop-star pela sua comunidade.
Pergunto à Bahia e ao Brasil: será que só Morro do Chapéu consegue fazer isso? Que tal pegarmos esse extraordinário exemplo e espalharmos pelo restante do país?
Morro do Chapéu: copiem sem moderação!
Recentemente, outra façanha de "Morro" me encantou mais ainda: há cinco anos, um empresário da cidade, Luciano da Casa do Pão, resolveu dar uma pequena mostra de solidariedade para ajudar estudantes da rede pública no seu desempenho escolar. Começou doando um computador para o aluno que tivesse o melhor aproveitamento ao longo do ano. Isso já deixou a comunidade estudantil atenta e empenhada em ganhar o cobiçado prêmio. Aqui, vemos um exemplo claro do behaviorismo social aplicado na educação, pois o computador nada mais é do que o reforço positivo ao comportamento esperado de boas notas. Em nenhum momento está em discussão as condições escolares da aprendizagem, as instalações ou mesmo os salários dos educadores.
No ano seguinte, outros empresários e profissionais liberais juntaram-se a Luciano e ampliaram o leque das premiações (reforços positivos): notebooks, motos, uma agência bancária local ofereceu uma poupança de R$ 2.000,00 (dois mil reais). Uma dentista do lugar entrou com tratamento ortodentário por um ano. Além disso, aos melhores das séries finais do fundamental e médio, garantiram cestas básicas por um ano.
O movimento foi crescendo com a participação entusiasmada de mais pessoas da cidade. Hoje, reforçam (premiam), principalmente, o desempenho escolar (notas boas) e a assiduidade.
Primeiro resultado: existem alunos, há dois anos, sem uma falta sequer e as "supermédias" chegam a atingir a nota 9,75, levando em conta todas as matérias. Será que essa média não existia antes da implantação dessa política meritocrática?
Segundo resultado: a elevação da média do IDEB dos alunos do município. Para quem ainda não sabe o que é essa sigla, ela significa Índice de Desenvolvimento da Educação Básica. Trata-se de um indicador criado pelo governo federal para medir a qualidade do ensino nas escolas públicas. Assim, a entrega dos prêmios é feita em noite de gala, com a comunidade presente, em clima de verdadeiro "Oscar da Educação Morrense".
Não à toa, num distrito de Morro do Chapéu chamado Fedegosos, conheci a escola pública Edigar Dourado Lima, que me fez parecer estar entrando em algum colégio suíço, dada a organização, limpeza e alto padrão de civilidade entre professores, servidores e alunos. O diretor, professor Edinho, tem tratamento de pop-star pela sua comunidade.
Pergunto à Bahia e ao Brasil: será que só Morro do Chapéu consegue fazer isso? Que tal pegarmos esse extraordinário exemplo e espalharmos pelo restante do país?
Morro do Chapéu: copiem sem moderação!
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