A ritalina e os riscos de um 'genocídio do futuro' Em entrevista ao Portal da Unicamp, a pediatra da FCM Maria Aparecida Moysés alerta sobre o que chamou de epidemia dos diagnósticos




Para uns, ela é uma droga perversa. Para outros, a 'tábua de salvação'. Trata-se da ritalina, o metilfenidato, da família das anfetaminas, prescrita para adultos e crianças portadores de transtorno de deficit de atenção e hiperatividade (TDAH). Teria o objetivo de melhorar a concentração, diminuir o cansaço e acumular mais informação em menos tempo. Esse fármaco desapareceu das prateleiras brasileiras há poucos meses (e já começou a voltar), trazendo instabilidade principalmente aos pais, pela incerteza do consumo pelos filhos.

Ocorre que essa droga pode trazer dependência química, pois tem o mesmo mecanismo de ação da cocaína, sendo classificada pela Drug Enforcement Administration como um narcótico. No caso de consumo pela criança, que tem seu organismo ainda em fase de formação, a ritalina vem sendo indicada de maneira indiscriminada, sem o devido rigor no diagnóstico. Tanto que, no momento, o país se desponta na segunda posição mundial de consumo da droga, figurando apenas atrás dos Estados Unidos.
Como acontece com boa parte dos medicamentos da família das anfetaminas, a ritalina 'chafurda' a ilegalidade, com jovens procurando a euforia química e o emagrecimento sem dispor de receita médica. Fala-se muito que, se não fizer o tratamento com a ritalina, o paciente se tornará um delinquente. "Mas nenhum dado permite dizer isso. Então não tem comprovação de que funciona. Ao contrário: não funciona", critica a pediatra Maria Aparecida Affonso Moysés, docente do Departamento de Pediatria da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp. "A gente corre o risco de fazer um genocídio do futuro. Mais vale a orientação familiar", encoraja a pediatra, que concedeu entrevista, a seguir, ao Portal Unicamp





Refletir sobre a inclusão escolar como direito de toda e qualquer criança é o principal objetivo do próximo Fórum Permanente da série Desafios do Magistério. Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva será realizado no dia 28 de agosto, a partir das 8h30, no auditório do Centro de Convenções da Unicamp.
O evento organizado pela Faculdade de Educação, com seu Laboratório de Estudos e Pesquisas em Ensino e Diferença (Leped), pretende abordar a polêmica inserção de alunos com deficiência na escola comum. Segundo a professora Maria Teresa Mantoan, uma das idealizadoras do Fórum, apesar das dificuldades enfrentadas pelas escolas, a educação inclusiva hoje já é uma realidade, tanto do ponto de vista legal, quanto do ponto de vista educacional.
É necessário, no entanto, um tempo maior de adaptação, pois a inclusão de alunos com deficiência exige uma mudança radical, "não só nas atitudes das pessoas, como nas práticas educacionais e pedagógicas", observa a docente da Faculdade de Educação. 



Faltando ainda um mês para a realização da UPA – Unicamp de Portas Abertas em 31 de agosto, já passam de 20 mil os estudantes de ensino médio inscritos para conhecer os laboratórios, os serviços e as inúmeras atividades desenvolvidas dentro do campus. Uma das escolas que se inscreveram é a de Ensino Fundamental Presidente Dutra, de Marituba (PA), cuja diretora conseguiu viabilizar a vinda de 50 alunos que percorrerão 2.800 quilômetros (três dias de ônibus) até Campinas. A Coordenadoria Geral da Universidade (CGU) está preparando uma infraestrutura para receber 40 mil pessoas, mas a possibilidade de limitar o número de inscrições sequer foi cogitada, muito pelo contrário.




O Centro Pluridisciplinar de Pesquisas Químicas, Biológicas e Agrícolas (CPQBA) da Unicamp promoverá nos dias 24 e 25 de setembro, no Centro de Convenções da Universidade, o I Simpósio Ibero-Americano de Investigação em Câncer. O objetivo do evento é fomentar a discussão acerca da pesquisa e do desenvolvimento de novos fármacos anticâncer. As inscrições para o envio de trabalhos podem ser feitas até 15 de agosto. Os critérios devem ser conferidos no site do simpósio, neste link.
De acordo com João Ernesto de Carvalho, pesquisador do CPQBA e organizador do evento, entre os temas que serão debatidos por especialistas de diversas áreas estão aspectos relacionados com a extração, isolamento e identificação de produtos de originem natural (plantas, micro-organismos e organismos marinhos) que possam servir à formulação de fármacos destinados ao tratamento de cânceres. "Também vamos refletir sobre questões relativas à síntese de princípios ativos e a modelos de avaliação in vitro e in vivo da atividade anticâncer", informa.



Durante todo o mês de agosto ocorre uma promoção na Livraria da Editora da Unicamp no Instituto de Estudos da Linguagem - IEL. Livros da Companhia das Letras com desconto de 25% e livros da Zahar com 20% de desconto. A livraria funciona das 9 às 18 horas, de segunda à sexta. Mais informações no site da Editora Unicamp ou pelo telefone (19) 3521-7235.





A Griaule Biometrics foi uma das 69 empresas selecionadas no Plano de Apoio Conjunto Inova Aerodefesa, uma iniciativa da FINEP, BNDES, Ministério da Defesa e Agência Especial Brasileira para apoio aos setores aeroespacial, defesa e segurança. A empresa é graduada pela Incamp (Incubadora de Empresas de Base Tecnológica da Unicamp) e em 2006 venceu a FVC2006, principal competição de biometria do mundo.
De acordo com Iron Daher (foto), presidente da Griaule, a empresa escolheu a área de segurança como área de atuação no Inova Aerodefesa, em especial sistemas de identificação biométrica. "Com nossa seleção pelo Plano Inova Aerodefesa, primeiramente esperamos aumentar nossas exportações, que em 2011 responderam por 80% do faturamento. No Brasil, pretendemos participar do projeto RIC – Registro de Identificação Civil do Governo Federal, um dos maiores projetos de identificação do mundo e que servirá de referência para nossas exportações", explica.





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